Sonhar não faz mal ...my open diary!!

Janeiro 29 2008
Hoje apetecia-me andar na praia, sentir os meus pés a roçar na areia fina e sentir a água gelada a tomar-me os mesmos de assalto. Apetecia-me respirar a brisa do mar e ouvir o rolar das ondas numa sinfonia perfeita, enquanto os pássaros, suavemente batem asas, livres no seu passeio sobre o oceano..hoje...hoje apetecia-me sentir o vento soprar-me na nuca e arrepiar-me a espinha num calafrio agradável...apetecia-me respirar ar puro com cheirinho a maresia, apetecia-me estar assim até que o sol se pusesse e ao fundo, no horizonte...se afogasse naquela imensa massa de água, enquanto os seus raios amarelos e laranja me ofuscavam a vista que teimava em não se desviar daquele imenso esplendor, hoje só me apetecia fazer isto...só isto...
publicado por the biggest dreamer às 23:07

Janeiro 28 2008
Alcione cantou e disse tudo:

Minha estranha loucura
é tentar te entender e não ser entendida
É ficar com você
Procurando fazer parte da tua vida
Minha estranha loucura
É tentar desculpar o que não tem desculpa
É fazer dos teus erros
Num motivo qualquer a razão da minha culpa
Minha estranha loucura
É correr pros teus braços quando acaba uma briga
Te dar sempre razão
E assumir o papel de culpada bandida
Ver você me humilhar
E eu num canto qualquer dependente total do teu jeito de ser
Minha estranha loucura
É tentar descobrir que o melhor é você

Eu acho que paguei o preço por te amar demais
Enquanto pra você foi tanto fez ou tanto faz
Magoando pouco a pouco me perdendo sem saber
E quando eu for embora o que será que vai fazer?

Vai sentir falta de mim
Sentir falta de mim
Vai tentar se esconder coração vai doer
Sentir falta de mim

Minha estranha loucura
É correr pros teus braços quando acaba uma briga
Te dar sempre razão
E assumir o papel de culpada bandida
Ver você me humilhar
E eu num canto qualquer dependente total do teu jeito de ser
Minha estranha loucura
É tentar descobrir que o melhor é você

Eu acho que paguei o preço por te amar demais
Enquanto pra você foi tanto fez ou tanto faz
Magoando pouco a pouco me perdendo sem saber
E quando eu for embora o que será que vai fazer?

Vai sentir falta de mim
Sentir falta de mim
Vai tentar se esconder coração vai doer
Sentir falta de mim...


publicado por the biggest dreamer às 22:56
Tags:

Janeiro 23 2008

Já escrevi três frases diferentes e apaguei-as... não faço ideia de como escrever o que tenho a escrever, as palavras querem sair, mas têm medo, é como se fossem enfrentar uma realidade que não querem enfrentar...
A vida tem destas coisas... nós acreditamos que as pessoas mudam, temos fé que realmente é assim, mas mais uma vez chega a desilusão. Estive todos estes dias a tentar acreditar que não passava de mais uma briguinha, a tentar não pensar que o tinhas feito de novo, mas hoje caiu-me a ficha.. Mas desta vez vou ser original, não vou ter um "ataque" de nervos, não vou tentar apelar à tua consciência, não te vou insultar, nem vou chorar... vou apenas ficar assim como estou...Convencida que dei tudo o que podia dar, que tentei mais uma vez, que segui a voz do meu coração, que passados 5 anos teima em não ouvir a voz da razão, vou continuar de bem comigo mesma, afinal não fui eu quem errou.
 Não sei quanto tempo vou aguentar a tua ausência, e também não vou voltar a dizer: "desta é para sempre"... vou apenas viver, com a consciência de que te dei tudo e mais alguma coisa que uma mulher te pode dar, coisas que tu próprio admitiste. Vou ficar com as recordações boas e ignorar as más. Não te vou desejar mal algum, mesmo que o quisesse não conseguiria, vou guardar o teu "sempre te amei" e é nisso que vou acreditar, vou acostumar-me de novo a não te ter para longas horas de conversa ao telefone, afinal já o fiz antes... não te vou ignorar como já fiz, vou apenas tratar-te como outro qualquer, fazer de conta que não existes não ajuda em nada. Vou desejar que sejas feliz com esta, ainda que essa seja a parte que mais me custe... mas não há nada a fazer, amo-te demais para desejar que não o sejas. Assim será...
Só sei que não me volto a apanhar tão cedo nessa história do "amo-te", acho que a maior parte de nós nem sabe muito bem o que isso é, nem eu... mas vou aprendendo, e tu , acredita que me ensinaste muito... principalmente em ter mais atenção nas pessoas que confiamos...de novo...
 Não, não vou ficar melancólica, não desta vez, não tenho  tempo para isso a vida corre e não espera por mim, por isso vou atrás dela...fuiii...

publicado por the biggest dreamer às 00:20
Tags:

Janeiro 21 2008

 Essa é uma pergunta que vem intrigando a humanidade há séculos e, apesar desse tempo todo, fazer amor continua sendo muito mais fácil que falar dele. Além de parecer impossível prender a idéia de amor dentro dos limites de um conceito, corre-se o risco de se exceder no cientificismo sobre um tema que todos conhecemos, desde sempre, em prosa e verso de forma muito mais sublime e agradável.  

O amor aparece nas mais diversas áreas do pensamento humano, da poesia à imagem funcional cerebral, da mitologia à patologia, da razão para o prazer à motivação para o crime. Afirmações como “isso é amor”, ou seu contrário, “não, isso não pode ser amor” oscilam ao sabor das conveniências da situação. Mas cada um sabe exatamente como está sentindo seu amor, ou lamentando a falta dele, se regozijando ou sofrendo com ele, explicando que tipo de amor é o seu, reclamando reciprocidade, exigindo cumplicidade ou ocultando o amor proibido. Talvez a única certeza que podemos ter em relação ao amor é que sobre ele não temos nenhum controle.

Nietzsche, grande filósofo alemão do século XIX, escreveu que “a maior parte da filosofia foi inventada para acomodar nossos sentimentos às circunstâncias adversas, mas tanto as circunstâncias adversas como nossos pensamentos são efêmeros”, deduzindo, então, que os sentimentos não são. O amor é um desses sentimentos que devem ser tratados pela filosofia, principalmente porque ele parece transcender a realidade.

Acreditava, Nietzsche, que o amor chega quando se tenta desejar o bem em sua totalidade para algo. Dizia que quando amamos juntamos todas as melhores propriedades das coisas mais maravilhosas e perfeitas do mundo, e consideramos similares ao objeto amado. Com afirmações desse tipo, estapafúrdias, concluí-se que o sentimento do amor pode distorcer a representação da realidade, pode afastar a pessoa da realidade compartilhada pela maioria, tal como se tratasse de idéias supervalorizadas ou uma certa obsessão. 

Sempre se distinguiram dois ou mais “tipos” de amor. Platão foi o primeiro a comentar sobre isso, em o "Banquete", definindo o “Amor Autêntico”, como aquele que liberta o indivíduo do sofrimento e conduz sua alma ao banquete divino, em distinção do "Amor Possessivo", o qual persegue o outro como um objeto a devorar, possuir e sufocar. 

Muito tempo depois, esta conceituação foi retomada por Immanuel Kant. Para Kant,  somente o "amor-ação" é o verdadeiro amor altruísta e aceitável, uma vez que se manifesta com preocupação verdadeira e desinteressada pelo bem estar do outro, da pessoa amada. Em contra-partida, falava no “amor-paixão”, egoísta e impossível de se controlar, voltado aos interesses próprios, manifestando o desatino e desprezo pelo outro. Na idéia de Kant, o amor paixão tende a satisfazer muito mais quem ama do que quem é amado (Clement, 1997).

Kant separava o “amor-afeto” e o “amor-paixão”, enaltecendo um pouco mais o primeiro, sugestivo de amor romântico, do que o segundo. Além desses amores dos amantes, para Kant existe ainda o “amor-virtude”. O amor-virtude seria mais ligado ao sentimento de fraternidade, ao preceito de “amar o próximo como a si mesmo”. 

Alguns autores mais recentes acham que a atenção, carinho, zelo e cuidados em relação à pessoa amada devem ser esperados em qualquer relacionamento amoroso saudável e, por saudável, devemos entender o relacionamento que jamais proporcionará sofrimento, seja da pessoa que ama seja de quem é amado (Simon, 1982 e Fisher, 1990).

Alguns dizem que o amor é uma forte inclinação da alma para um objeto ou pessoa. Mas essa afirmação foge do critério científico, já que nesse campo nem se sabe com certeza se a alma existe.

Aliás, pode parecer redundante ou uma empáfia cultural, além de pouco útil, tentar definir esse sentimento universalmente experimentado pelos seres humanos ao longo de toda sua história. Também soa estranho acreditar que o amor, lindo, engrandecedor, poético, lírico e prazeroso, cantado em verso e prosa, não obstante, possa ser fonte de sofrimento. Mas, academicamente, há casos onde esse sentimento torna-se completamente obsessivo, tirano e opressivo, fanático e egocêntrico, produzindo sofrimento.

Quem sofre ou faz sofrer, contudo, não é o amor em si, mas a pessoa que enfoca no sentimento amoroso uma grave alteração psíquica, seja em sua personalidade, seja advinda de seus conflitos e complexos interiores. Não são raras as pessoas que, contrariando o bom senso e a crítica razoável, deixam tudo para viver um grande amor, aumentando perigosamente a possibilidade de serem infelizes, ainda que amando.

Aliás, parece ser tênue a separação entre a paixão e a perda da razão (desrazão), uma vez que a pessoa apaixonada costuma perder alguma porção de sua crítica e da capacidade em avaliar verdadeiramente a realidade. Mas, continuando com a necessidade acadêmica, quando no amor não há controle e se compromete a liberdade de conduta, de modo que esse sentimento passa a ser absoluto e em detrimento de outros interesses e atitudes antes valorizadas, podemos estar diante de um quadro chamado, atualmente, Amor Patológico (Norwood, 1985). Nessa patologia do amor a obsessão em pensar seguidamente na pessoa amada, faz sofrer muito, principalmente diante de tudo aquilo que dificulte, impeça ou atrapalhe a vivência de seu amor.

Embora o tema só esteja sendo mais bem estudado recentemente, existem hipóteses, teorias, observações e pesquisas que merecem ser consideradas. É bastante provável que esse quadro possa estar associado a outros transtornos psiquiátricos, tais como quadros depressivos e ansiosos (Wang, 1995). Pensa-se também que o Amor Patológico possa ocorrer isoladamente em personalidade mais propensas e vulneráveis (Gjerde, 2004), ou ainda em pessoas com extrema baixa auto-estima, (Bogerts, 2005). Em casos mais expressivos o Amor Patológico vem acompanhado de sentimentos invasivos de rejeição, de abandono e de raiva (Donnellan, 2005).

Em psiquiatria as alterações não são binárias, ou seja, não são certas ou erradas, feias ou bonitas, verdadeiras ou falsas. Aqui as situações comportam graduações entre extremos, de forma que podemos ter o amor com prazer, com menos prazer, com incômodo, com um pouco de sofrimento, com muito sofrimento e até o chamado Amor Patológico.

Sobre a possibilidade de o amor ser uma das mais claras manifestações de nosso egoísmo, ou egocentrismo, Nietsche dizia que todos acreditamos querer a pessoa amada e que ao acreditar que a queremos também acreditamos que esta é a solução para todas as nossas necessidades, ou para todas as necessidades de nossos sentimentos.

Essa hipótese pode ser mais bem exemplificada quando se diz que “te amo porque você é uma maravilha (e, evidentemente, quero regalar-me com essa maravilha)”. Obviamente, em seguida existe a colocação que “te necessito, eu te quero”. Ou, conforme podem dizer as pessoas mais apaixonadas; “não posso mais viver sem você”.

Em tudo isso, o ponto de referência continua sendo a pessoa que ama, seu bem estar emocional, sua satisfação em estar perto da pessoa amada, o conforto afetivo de se saber amada. É como se a pessoa amasse primeiro a si mesma e, para atender a esse auto-amor, necessitasse “ter” a pessoa amada para si. 

Eros - o amor platônico
O amor tipo Eros é o amor romântico e platônico, citado inicialmente em O Banquete, de Platão, onde se faz um elogio ao amor que se estrutura na virtude, que se mobiliza pela falta do objeto amado, pelo sofrimento.

Ao invés de platônico, talvez pudéssemos dizer amor socrático, pois, como bem mostra Maria de Lourdes Borges, através de uma fala de Sócrates, esse tipo de amor tem origens mitológicas. Na mitologia grega o amor é filho de Pênia, a pobreza, e Poros, o esperto. O filho Eros, portanto, possui características dos pais, ou seja, “pobre, rude e sujo como sua mãe, vivendo a mendigar de porta em porta” e, por outro lado, “astuto, tramando estratagemas e maquinações”. Dessa forma, sendo astuto, engenhoso e ativo, o amor encontra sempre meios de transcender, até atingir o mundo das idéias, até focar-se no belo, no bom e no justo, real ou imaginário, mas verdadeiro para quem ama.

O amor platônico, tipo Eros, é um amor puro, irracional, que nos desvia para um mundo algo contraditório, algo imprudente e ousado. Este amor nos faz acreditar que amamos a pessoa porque devemos amar, faz acreditar que a pessoa amada tem as qualidades que tem porque tem, e quem ama está surdo e cego para quaisquer argumentos contrários. É um amor anti-social, que restringe a atividade humana quase exclusivamente ao próprio amor, o que faz desse amor o verdadeiro núcleo da vida, que polariza a atividade.

publicado por the biggest dreamer às 00:04

Janeiro 20 2008

Feliz Aniversário!

Comemora a maravilha de seres Tu!
Dá uma festa... é o teu aniversário...
Tira os teus sonhos de dentro do armário...
Repara como o tempo faz magia...
Pensa nos velhos tempos...
e vira uma página da vida...

Hoje é o teu dia, bebe alegria...
Brinca à vontade, o que vale é felicidade...
E comemora a maravilha de seres alguém especial... 

Tu és
uma pessoa única, sem igual...

Parabéns W.  !



publicado por the biggest dreamer às 03:14
Tags:

mais sobre mim
Janeiro 2008
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
12

13
14
15
16
17
18

22
24
25
26

27
30
31


pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO